Visite o Museu Woodstock
Para uma geração inteira de jovens americanos, o Woodstock Music and Arts Festival tornou-se o lugar ideal para expressar sua oposição à Guerra do Vietnã e aos conflitos bélicos nos quais os Estados Unidos estavam imersos naquela época. Dessa forma, por meio de uma mensagem de amor, paz, tolerância e consciência ecológica, os jovens do final dos anos 1960 expressaram seu repúdio a qualquer ação que perturbasse a harmonia.
Há meio século, a fazenda de Max Yasgur, na cidade de Bethel, Nova York, foi o cenário de um dos concertos de massa mais emblemáticos do século XX. Neste evento, 33 apresentações musicais se tornaram a voz de uma geração que compartilhava os ideais dos chamados hippies.
Três dias de paz, amor e música transmitidos pela voz de Janis Joplin com The Kozmic Blues Band, Grateful Dead, The Who, Creedence Clearwater Revival, The Band, Joe Cocker and The Grease Band e Sweetwater, entre outros, tornaram-se um emblema da época.
O espaço onde o festival de Woodstock foi realizado foi declarado monumento nacional por um bom tempo. Perto do local onde o palco estava localizado, há uma placa comemorativa. Apesar da presença constante de turistas de todos os lugares, é um lugar onde se respira muita paz e sem dúvida atrai um interesse que transcende gerações. Agora, o local onde esse festival foi realizado, no distrito de Bethel (estado de Nova York), abriga um lugar onde a paz, a música e a arte foram os protagonistas.
O Bethel Woods Center surgiu como uma iniciativa de Alan Gerry, um nova-iorquino com a intenção de melhorar a qualidade de vida em sua comunidade. Em 1990, ele fundou a Gerry Foundation com a promessa de eventualmente criar um centro dedicado exclusivamente às artes. Oito anos depois, adquiriu mais de 90 milhas de terra onde o festival de Woodstock havia sido realizado três décadas antes. A primeira ação foi a organização de um festival de música chamado “Day in the Garden”.
Em 2008, o Woodstock Memorial Museum foi inaugurado, cobrindo parte das terras originais da fazenda. Aqui, os visitantes podem explorar a localização do palco histórico. Da mesma forma, foi construído um pavilhão com capacidade para 10.000 espectadores, inaugurado por Crosby, Stills, Nash e Young. Além disso, foi incorporado um anfiteatro para eventos mais intimistas, bem como uma seção dedicada a atividades gastronômicas.
O Museu em Bethel Woods é, sem dúvida, a celebração máxima do fenômeno cultural de Woodstock. Para aqueles que desejam visitar, é importante reservar um tempo para explorar a exposição principal, que apresenta 21 curtas-metragens, exibições interativas, um ônibus psicodélico, artefatos fascinantes e relatos em primeira pessoa. O que se destaca especialmente é como Woodstock demonstrou ao mundo o poder transformador da música. Além disso, o local tem exposições anuais especiais, que se aprofundam nas histórias da década de 1960.
Depois de visitar o museu, camisetas psicodélicas e lembranças do festival podem ser compradas na Bindy Bazaar Museum Shop. Também é possível visitar o Yasgur’s Farm Cafe, um restaurante inspirado em fazendas que leva o nome de Max Yasgur, o fazendeiro que generosamente cedeu suas terras para o festival. Outro lugar especial é caminhar pela nova trilha de caminhada na floresta, onde vestígios do Bindy Bazaar, a loja original do festival, ainda estão preservados.
Como opção, você pode fazer um tour de circuito externo gratuito, onde você paga apenas uma taxa de entrada para entrar no museu, projetado com tours do contexto sociopolítico e cultural desde a década de 1950, que mostram os eventos que desencadearam as características do festival.
O Bethel Woods experimenta maior atividade durante os dias de concertos e fins de semana durante os meses de verão. Para aqueles que planejam assistir a um concerto, é recomendável chegar cedo o suficiente para garantir estacionamento adequado.
Independentemente disso, ao longo do ano, o Bethel Woods Center oferece atividades que buscam ensinar, inspirar, educar e capacitar por meio das artes e humanidades.
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