Como Nova York comemora o 11 de setembro a cada ano

Os ataques ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001 foram um dos eventos mais horríveis e trágicos da história da cidade de Nova York. Foi um momento em que todos os olhos estavam voltados para a cidade de Nova York. Até os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional olharam para baixo e comentaram sobre a fumaça que saía de onde as torres gêmeas ficavam. Mais de duas décadas podem ter se passado desde os eventos de 11 de setembro, mas a memória ainda é vívida e clara para os nova-iorquinos e aqueles que vêm visitar. Existem várias belas homenagens anuais e maneiras de você prestar suas homenagens.

TRIBUTO EM LUZ (Luzes do Memorial de 11 de setembro)

Você sabia que “Tributo em Luz”, os dois feixes gigantes de luz que iluminam o céu a cada ano no aniversário de 11 de setembro, é uma instalação de arte baseada no topo de um estacionamento? Isso mesmo. A algumas quadras ao sul dos espelhos d’água do World Trade Center Sight fica o Battery Parking Garage. O telhado do Battery Parking Garage abriga esses feixes de luz memoriais. A ideia para esta instalação de luz nasceu logo após os trágicos eventos de 11/9. Vários artistas conceberam a ideia de forma independente, e a Municipal Art Society e a Creative Time uniram essas ideias. Originalmente, a instalação seria chamada de “Torres de Luz”, mas as famílias das vítimas acreditavam que o nome dava muito foco à destruição das torres, em vez das pessoas que perderam suas vidas. Embora a iluminação oficial de “Tribute in Light” seja no aniversário anual de 11/9, leva mais de 30 pessoas e vários dias para instalar e focar as luzes. Durante esse tempo, nem todas as luzes podem ser acesas, mas os feixes ainda podem ser vistos nos cinco distritos e em Nova Jersey, fazendo com que a cidade pare e se lembre. Em um dia claro, “Tribute in Light” pode ser visto a até 60 milhas de distância!

CORRIDA E CAMINHADA DE 5 KM DO TÚNEL ÀS TORRES

Na manhã de 11 de setembro de 2001, o bombeiro do FDNY Stephen Siller tinha acabado de terminar seu turno e estava a caminho de jogar uma partida de golfe com seus irmãos. Ele ouviu a notícia de que as torres tinham sido atingidas e, em vez de ir para o campo de golfe, ele vestiu seu equipamento de bombeiro e foi com seu esquadrão (Esquadrão 1) para o Brooklyn Battery Tunnel. Quando seu esquadrão chegou, eles descobriram que o túnel que conectava o Brooklyn a Manhattan havia sido fechado por motivos de segurança e o caminhão não poderia passar. Stephen Siller decidiu que isso não o impediria de correr até o local para ajudar. Carregando 60 libras de equipamento nas costas, ele correu 1,7 milhas pelo túnel até o local do World Trade Center. Seria lá que ele daria sua vida resgatando outras pessoas.

A cada ano, para comemorar o feito heróico de Stephen Siller, a Tunnel to Towers Foundation organiza uma corrida e caminhada de 5 km. Acontece todo ano perto do aniversário do 11 de setembro. Começa no Brooklyn e termina na West Street e Murray, onde acontece um dia de família.

Os bombeiros do 11 de setembro não só correram pelos túneis, muitos carregaram seus 60 libras de equipamento por mais de 100 lances de escada até o topo das torres. As fotos mostram os olhares assombrados, mas determinados, em seus rostos. A Tunnel to Towers Foundation também organiza uma “T2T Tower Climb”, onde, por apenas um dia, os participantes podem subir até 102 lances de escada até o topo do One World Trade Center, homenageando a escalada dos primeiros socorristas no 11 de setembro.

LEITURA DOS NOMES

Talvez a mais comovente de todas as homenagens do 11 de setembro seja a anual “leitura dos nomes”. 2.977 pessoas inocentes perderam suas vidas nos ataques do 11 de setembro. Às 8h40, no momento em que o primeiro avião atingiu a Torre Norte, uma cerimônia sombria de leitura de todos os 2.977 nomes começa na esquina da Vesey com a West St. Durante essa cerimônia, a 9/11 Memorial Plaza normalmente fica fechada ao público, mas aqueles nas áreas vizinhas podem ouvir os nomes sendo lidos em voz alta.

O SINO DA ESPERANÇA NA CAPELA DE SÃO PAULO

A Capela de São Paulo é frequentemente chamada de “A Pequena Capela Que Permaneceu”. Esta pequena capela remonta a 1766. Quando as torres gêmeas desabaram, elas destruíram seis outros edifícios ao redor, uma estação de trem e um shopping center. A Capela de São Paulo, do outro lado da rua, sobreviveu sem que uma única telha fosse arrancada do lugar. Como havia um edifício perfeitamente intacto tão perto do local do World Trade Center, ele foi usado como um quartel de bombeiros improvisado nos dias e semanas seguintes.

Em 2002, St. Mary-le-Bow em Londres, uma igreja irmã da Capela de St. Paul, deu à Capela de St. Paul “O Sino da Esperança” como um presente. O Sino da Esperança tem como objetivo lembrar aos nova-iorquinos que sempre há esperança, mesmo em nossos momentos mais sombrios. O Sino da Esperança foi forjado na mesma fundição que o Sino da Liberdade (White Chapel Foundry) e, como o Sino da Liberdade, geralmente é um sino silencioso. O Sino da Liberdade, no entanto, é silencioso por causa de uma rachadura gigante em sua lateral. O Sino da Esperança é silencioso por escolha. O Sino da Esperança geralmente é tocado apenas uma vez por ano, no aniversário de 11 de setembro. Ele é tocado em quatro conjuntos de cinco, seguindo uma tradição em homenagem aos bombeiros mortos.

Se você olhar atentamente para a superfície plana abaixo do Sino da Esperança, notará que há um mapa dos 16 acres originais que compunham o local original do World Trade Center.

Depois de observar o Sino da Esperança, você pode entrar na Capela de St. Paul para prestar suas homenagens ou comparecer a um culto.

HERÓIS

Lembrar do 11 de setembro é um momento para homenagear os heróis cotidianos. Se há um herói em sua vida que você gostaria de celebrar, considere gritar sua conquista para o mundo com o outdoor Welcome to Times Square. Visite timessquarebillboard.com para saber mais.

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