Lugares especiais sobre a história negra de Nova York
Dos escravos que ajudaram a construir o muro de Wall Street aos jovens que deram origem ao hip-hop em um parque no Bronx, há muita história na cidade de Nova York, e ela foi realmente cruel às vezes. Algumas delas são:
O Mercado de Escravos de Wall Street (Manhattan)
Agora associado a instituições financeiras e profissionais de colarinho branco, já foi um local muito mais sombrio. A verdade é que entre 1711 e 1762, se qualquer um de nós tivesse andado pela esquina da Wall St com a Water St, teríamos nos deparado com uma cena atroz: o mercado de escravos.
Localizado próximo ao East River, sua localização estratégica permitia o leilão de escravos que chegavam de navio após uma árdua e exaustiva viagem transatlântica.
Além de ser um local de compra e venda de seres humanos, o mercado serviu para resolver outro problema da população branca: o medo constante de rebelião. Em vez de permitir que escravos, tanto negros quanto nativos americanos, vagassem pelas ruas em busca de trabalho quando seus donos não precisavam deles (durante o qual eles poderiam conspirar com outros escravos), a contratação acontecia aqui.
A escravidão em Nova York se tornou um negócio tão lucrativo para a cidade que, em 1730, 42% dos nova-iorquinos possuíam pelo menos um escravo. Embora a escravidão tenha sido oficialmente abolida em Nova York em 1827, na prática ela continuou a existir até a chegada da Guerra Civil.
Hoje, uma placa memorial entre Wall St e Water St lembra este capítulo sombrio da história. O surpreendente é que esta placa foi instalada em 2015, mostrando que a cidade ainda enfrenta dificuldades em reconhecer o papel fundamental que os escravos negros desempenharam na construção e economia de Nova York.
O Muro de Wall Street
Em 1653, colonos holandeses que haviam estabelecido sua presença no sul da ilha de Manhattan tomaram a decisão de erguer um muro defensivo que se estendia de uma ponta à outra da área, no que conhecemos hoje como Wall Street.
Este muro, construído principalmente de madeira, tinha como objetivo proteger a colônia de possíveis ataques tanto das colônias inglesas quanto das nações indígenas vizinhas.
Curiosamente, a força de trabalho usada para construir o Muro de Wall Street era composta em grande parte por escravos africanos.
Casa de Louis Armstrong
A lenda, apesar de ter nascido em Nova Orleans, passou as últimas décadas de sua vida em Nova York.
Ao contrário do que muitos poderiam esperar, em vez de optar por uma luxuosa residência no subúrbio, ele e sua esposa, Lucille, decidiram se estabelecer no humilde bairro de Corona, no Queens.
Armstrong encontrou grande prazer na tranquilidade e diversidade desta área. Ao retornar dos passeios, foi recebido com entusiasmo pelas crianças da vizinhança, que correram para ajudá-lo a carregar suas malas para sua casa, onde Lucille recebeu a todos com sorvete.
Hoje, sua casa é um museu conhecido como Louis Armstrong House Museum, onde tudo foi preservado como era quando eles moravam lá. A experiência da visita guiada é encantadora, pois além de aprender sobre o músico e apreciar sua música, a casa oferece uma experiência que o transporta de volta no tempo.
Como informação adicional, para quem quiser visitar seu túmulo, Louis Armstrong está enterrado no Cemitério Flushing, a poucos quilômetros de distância do Louis Armstrong House Museum.
Seneca Village no Central Park
Antes do Central Park existir, a área central e oeste do que é hoje o parque (aproximadamente entre o Museu de História Natural e o Reservatório) era ocupada pela Seneca Village, uma comunidade fundada em 1825 por afro-americanos livres.
A Seneca Village se destacava na cidade pela alta proporção de afro-americanos que possuíam suas próprias casas. Tinha mais de 250 moradores, incluindo alguns imigrantes irlandeses, e tinha suas próprias igrejas, cemitérios e escola.
No entanto, Nova York tinha outros planos para aquela vasta área rural no norte de Manhattan: a criação de um enorme parque. A Seneca Village representava um obstáculo a esses planos, então, em 1857, os moradores foram forçados a deixar suas casas e a vila foi varrida do mapa.
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